Islândia. Onde fica isso?

(Depois de muuuuuuito tempo sem escrever nada aqui, finalmente tirei as teias de aranha do blog e escrevi sobre esse caso que aconteceu entre os dias 8 e 12 de fevereiro passado. Fiquei esse tempo sem escrever porque estava muito ocupado devido ao fim do semestre)

Sim, Islândia! É um destino nenhum pouco comum. Mas vi uma vez um documentário sobre a aurora boreal alguns anos atrás e disse pra mim mesmo: "Um dia eu vou ver de perto esse fenômeno". Eis que a hora chegou! Comecei com um imprevisto que depois se tornaria um grande presente. O voo, que era pra ser às 20:30 foi atrasado por quase uma hora por causa do tráfego aéreo de Londres. Não reclamei. Esperei. Entrei no avião pra aquele que seria mais um voo, como qualquer outro. Mas não seria. Passados duas horas e meia, o comandante avisa que vão começar os preparativos pro pouso em alguns instantes. Passados cinco minutos ele avisa: "Olhem pra janela, é possível ver a aurora boreal daqui de cima". Olhei e vi aquelas luzes lindas. Não dá pra explicar a beleza, a sensação, nem nada. Enquanto estava vendo aquilo, chorei de emoção. Rapidinho as luzes sumiram e nós pousamos. Essa foi a Islândia me dando o melhor WELCOME que eu poderia receber. Vou escrever aqui os principais motivos que me fizeram vim pra Islândia, além, é claro, da aurora boreal.

Weekend break 2 - Grenoble

Registro de um dos fins de semana mais divertido da minha vida!

Fui visitar minha amiga Ana,  que mora em Grenoble, que é uma cidade pequena, que tem mais de 2 mil anos, mas que é a segunda maior da região (a primeira é Lyon), que fica nos alpes franceses, que é (como o nome sugere) na França. Aqui tá o mapa:

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Depois que cheguei no aeroporto de Lyon, fui pra estação de trem, porque meu destino final era Grenoble. Segui as placas e cheguei lá. Usei a máquina pra comprar o ticket. Mas ele veio todo em FRANCÊS. Fui para a plataforma. Como nunca tinha andado de trem antes, não me liguei que tinha lugar marcado. Assim que o trem parou, entrei na porta que tava mais próxima. Aí percebo que todo mundo tava olhando no bilhete e procurando seu lugar. Então precisava perguntar pra alguem onde era o meu lugar, porque eu não entendia o bilhete! A Ana me ensinou a pergunta útil pro momento: "Excusez moi, vouz parlez anglais?" (Você fala inglês, traduzindo?),  dei sorte que pro primeiro cara que perguntei ele respondeu que sim, ele foi gente boa e me disse que eu tinha que andar mais três vagões até chegar no meu lugar, ele foi comigo até lá pra me mostrar o caminho. Agradeci: "merci beaucoup" me sentei e dormi, já estava escuro e não dava pra ver a paisagem. Depois de uma hora, ouvi a voz do trem dizer em francês alguma coisa e só entendi o Grenoble. Desci, mas não sabia o nome da estação! Como que eu ia descobrir e falar pra Ana ir me buscar (o esperto aqui não pegou o endereço dela!). Não tinha nenhuma placa com o nome da estação e nada em inglês. Chego no guichê de vendas de passagem e pergunto pra mulher: "Excusez moi, vouz parlez anglais?", a resposta dela e de outro dois que estavam lá foi, advinhem... "Non". Por sorte chegou um cara na hora e disse que falava inglês. Perguntei o nome da estação e ele disse: ÔRRÔPÓL. WTF???????? Pedi pra ele soletrar, ai era EUROPOLE! Falei pra Ana onde estava e rapidinho ela apareceu. Tinha duas saídas, com 50% de probabilidade e com a Lei de Murphy eu fui pra uma e ela foi pra outra! Depois me muito custo nos encontramos tivemos um abraço beeeem brasileiro, muito mais demorado que os de NO MÁXIMO TRÊS SEGUNDOS que o povo daqui dá.