Registro de 19 à 21/10/13 (Sim, estou com um delay muito grande pra escrever aqui)
Primeira viagem internacional desde que cheguei em Londres! Animação total!
Pra situar todo mundo, Dublin é a capital da Irlanda e fica aqui:
Esse caso começa sexta-feira a noite. Toda semana eu tenho uma lista de exercícios pra fazer e enviar para o professor, a deadline é sempre domingo 11pm e, como bom brasileiro que sou, deixo pra fazer na ultima hora! Mas na semana da viagem pensei: "Essa semana vou fazer essa lista antes de sexta, pra poder viajar tranquilo". Adivinha quando eu comecei a fazer?? Sexta-feira a noite. Quando já era 1am terminei a lista, ai fui arrumar a mochila pra viajar e planejar a viagem (quem me conhece sabe que sempre gosto de planejar minhas viagens) e ver os lugares interessantes para visitar e tal. Terminei isso já era 2am, durmi até as 4am pq 4:30 era hora de pegar o ônibus rumo ao aeroporto. Uma hora depois cheguei no aeroporto, que estava lotado.
O voo
Já fui direto pra sala de embarque, que tinha uma fila enorme pra passar no detector de metais, e nisso meu voo sairia em meia hora. Por sorte a fila andou bem rápido. O portão de embarque era noventa e poucos, ou seja, tive que andar um tanto até chegar no avião. Nos voos da Ryanair, que vende passagem barata, não existe lugar marcado (se quiser marcar, tem que pagar uma taxa) e como eu fui uns dos últimos a entrar, só sobrou pra mim lugar no corredor. Já tinha ouvido dizer que os voos dessa empresa parecem uma feira, as aeromoças vendem de tudo, mas como eu tinha dormido só 2h à noite, nem esperei o avião decolar pra dormir. Durante o voo, só abria o olho quando uma das aeromoças esbarrava em mim enquanto tava passando no corredor vendendo os trem. Depois de pouco mais de uma hora, o avião pousou, acordei por causa do barulho, mas imediatamente voltei a dormir. Aí, do nada, acontece isso:
Com esse barulho, acordei assustado e quase dei um pulo da cadeira.Olha que desnecessário: toda vez que um avião da Ryanair chega no destino sem atraso, eles tocam essa trombeta do apocalipse. Esse vídeo aí não foi eu que gravei, mas a parte dos aplausos, foi exatamente o mesmo barulho no voo que eu peguei.
A chegada
Depois do susto, eu e mais 4 brasileiros (que viajaram comigo) fomos procurar o ônibus pra chegar no centro da cidade. Depois de meia hora achamos o ponto de ônibus, depois de 15min o ônibus apareceu, entramos, e quando fomos pagar a passagem o motorista disse que era pra gente comprar o bilhete numa máquina que fica no ponto de ônibus, descemos pra comprar, e o ônibus foi embora sem nos! Palhaçada! Não demorou nem 2 minutos pra comprar a passagem, o que custava esperar?! Resultado, tivemos que esperar por mais 30min o próximo ônibus.
Lição aprendida: sempre que tiver uma máquina no ponto de ônibus, use-a pra comprar a passagem!
Grafton Street e St. Stephen's Green Park
Grafton street é uma rua exclusiva para pedestres com muitas lojas e muitos artistas. Ela termina em um parque bem bonito, o St. Stephens's Green Park.
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Eu de doende! |
Os brasileiros que estudam comigo na Queen Mary, dominando Dublin! |
Fábrica da cerveja Guinness
Leu Guinness e pensou no livro dos recordes? Inevitável! O livro tem esse nome por causa da cerveja.
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Momento Wikipedia: Em 10 de Novembro de 1951 Sir Hugh Beaver, diretor administrativo da cervejaria Guinness, participou numa caçada e acabou envolvendo-se numa discussão: qual seria a ave de caça mais veloz da Europa - a tarambola ou o tetraz. Foi assim que se deu conta que um livro que fornecesse respostas para este tipo de perguntas talvez fizesse sucesso.
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O lugar é bem legal, tem uns sete andares, que contam toda a história da cervejaria, o processo de fabricação e tem até uma "aula" que ensina como beber a cerveja e sentir todos os sabores (café, chocolate e um tanto de trem lá!)
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A noite de Dublin
Umas 6pm já todo mundo já estava cansado, combinamos de ir pro hostel dormir pra depois sair pra algum pub mais tarde. No quarto que eu fiquei não tinha ninguém do pessoal que viajou comigo. Era pra eu ter acordado às 8 da noite, acordei às 8 da manhã, ou seja, perdi uma noite dormindo!
No dia seguinte
O turismo continua: fui na ponte que é o cartão postal da cidade, veja aqui.
Samuel Beckett Bridge |
Castelo de Dublin
Bem sem graça! O problema é que só tinha os móveis antigos e mais nada, nenhuma placa pra explicar, ai acaba que vc fica perdido, sem saber a história do lugar. Mas enquanto a gente tava lá, apareceu um grupo com um guia turístico contando os casos relacionados com cada sala do castelo, nós juntamos no grupo e começamos a seguir o guia. Ai, quando terminou o passeio em uma parte do castelo o guia "expulsou" a gente do passeio, disse que só era para acompanhar ele as pessoas que tinham uma pulseira lá, que a gente não tinha! Pelo que eu entendi, aquele grupo tinha pago pelo guia, e nós não! Olhamos um pra cara do outro e ficamos lá parado apreciando os moveis do museu enquanto o grupo andava em direção a outra parte do castelo.
Os Vikings
Um dos museus mais legais que já fui até hoje. Ele conta a história dos vikings, que dominaram Dublin por um bom tempo, desde o século primeiro. O museu retrata como era a vida e o cotidiano dos vikings, como as casas onde eles moravam, os rituais que faziam e até a privacidade do momento de ir no banheiro:
Phoenix Park
O maior parque urbano da europa, enorme! No meio dele, tem uma "cópia" (só que bebem maior) do pirulito da praça sete, que fica no centro de Belo Horizonte.
E pra terminar...
Tem muito brasileiro em Dublin, muito mesmo! Toda hora na rua ouvia alguém falando português do Brasil. Se tem muito brasileiro, então tem que ter um restaurante com comida típica, e nos achamos! Foi a primeira vez que eu comi comida brasileira desde que sai do Brasil! Não sei se a vontade contribuiu, mas tava bãaaao demais.
Arroz, feijão, carne de panela e FAROFA |
Domingo a noite, não dormi cedo igual na noite anterior, fomos pra uma festa de brasileiros. Nem parecia que eu estava fora do brasil, porque praticamente todo mundo falando português, com excessão do pessoal que trabalha lá. A festa foi boa, saímos de lá já era hora de passar no hostel pra pegar as coisas e ir direto pro aeroporto.
De novo eu, com sono, dormi o voo inteiro, e adivinhem: assustei com a trombeta outra vez quando o avião pousou. DESNECESSÁRIO, sem mais!
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